This article analyses the relationship between Richard. E Schultes’ scientific explorations, rubber extraction, and the regional processes of state formation that took place in Vaupés, between 1942 and the 1970s, when the second rubber boom ended. Predominant historiography about rubber extraction in Amazonia has focused on the first rubber boom. Based on Schultes’ personal archive, press materials, historical documents and fieldwork carried out in Vaupés, this article shows that the knowledge Schultes produced facilitated the resurgence of the boom industry in Vaupés, along with other processes. Among these are the local government’s deployment of rubber and rubber tappers as symbols of progress and regional identity, as well as the use of the rubber infrastructure built by north American entrepreneurs as a medium for expanding the sovereignty of the nation-state. Furthermore, this article describes how the mystification and exaltation of rubber and rubber tappers as regional icons also concealed the exploitation of indigenous peoples.Este artículo analiza las relaciones entre las exploraciones de Richard E. Schultes, la extracción del caucho y los procesos de formación del Estado a escala regional que tuvieron lugar en Vaupés entre 1942 y la década de 1970, cuando terminó el “segundo boom” de la industria cauchera. Buena parte de la historiografía sobre la extracción del caucho en la Amazonía colombiana se ha enfocado principalmente en el “primer boom”. A partir del estudio de los archivos personales de Schultes, publicaciones de prensa, documentos históricos y trabajo de campo realizado en Vaupés, fue posible constatar que el conocimiento producido por este científico promovió: el “resurgimiento” de la industria cauchera en Vaupés, la apropiación del caucho y el cauchero por parte del gobierno local como símbolos de progreso e identidad regional, así como el uso de la infraestructura cauchera construida por los norteamericanos como medio para expandir la soberanía del Estado-nación. Sin embargo, la mistificación y exaltación del caucho y el cauchero como emblemas regionales también ocultaron la explotación de los indígenas.Este artigo faz uma análise das relações entre as explorações de Richard E. Schultes, a extração de borracha e os processos de formação do Estado em escala regional que tiveram lugar no departamento de Vaupés entre 1942 e a década de 1970, quando concluiu o “segundo boom” da indústria de borracha. Boa parte da historiografia sobre a extração de borracha na Amazônia colombiana foca principalmente no “primeiro boom”. A partir do estudo dos arquivos pessoais de Schultes, publicações de imprensa, documentos históricos e trabalho de campo feito em Vaupés, foi possível constatar que o conhecimento produzido por este científico promoveu: o “ressurgimento” da indústria de borracha em Vaupés, a apropriação da borracha e os seringueiros por parte do governo local como símbolos de progresso e identidade regional, assim como o uso da infraestrutura da borracha construída pelos norte-americanos como meio para expandir a soberania do Estado-nação. Ainda, a mistificação e exaltação da borracha e o seringueiro como emblemas regionais também ocultaram a exploração dos indígenas.