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https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/73674
Título : | On the philosophical relevance of the miracle argument Sobre a relevância filosófica do argumento do milagre |
Palabras clave : | Scientific realism;Miracle argument;Anti-realism;Predictive novelty;Theoretical fecundity;realismo científico;argumento do milagre;antirrealismo;novidade preditiva;fecundidade teórica |
Editorial : | Faculdade de Filosofia e Ciências |
Descripción : | In this article, we argue in favor of a sophisticated version of scientific realism, based on an analysis of what we consider to be the strategic element of its defense: the “miracle argument”. Scientific realism is the perspective applicable to our best scientific theories; that is, it applies to entities, processes, and relationships, etc., whether observable or unobservable, which are indispensable for explaining the empirical success of theories, and it applies particularly to those components of the theories that are crucial to achieving new and successful forecasts. The miracle argument is a type of abduction or inference to the best explanation, and is expressed in the famous formulation of Putnam (1975, p. 73): “[Scientific] realism is the only philosophy that doesn’t make the success of the science a miracle.” We analyze and refute two important modes of antirealist argument: pessimistic induction and vicious circularity of inference to the best explanation. We believe that we are justified in defending the basic intuition of scientific realism, supported by a strengthened version of the miracle argument, together with the attributes of predictive novelty and theoretical fecundity. From this perspective, science succeeds in explaining and predicting phenomena, including new phenomena, because its best theories (mature, non-ad hoc, empirically and instrumentally successful, providing new and fertile predictions, etc.) are (partially or approximately) true, and the unobservable entities postulated by these theories actually exist. We conclude that the miracle argument continues to be basic and strategic in the defense of scientific realism. Neste artigo argumentamos a favor de uma versão sofisticada do realismo científico, tendo como eixo norteador a análise do desempenho do que consideramos ser o seu elemento de defesa estratégico: o “argumento do milagre”. O realismo científico é a perspectiva comprometida com as nossas melhores teorias científicas, isto é, com a existência de entidades, processos, relações etc., observáveis ou inobserváveis, indispensáveis para explicar o seu sucesso empírico, em particular, com aqueles componentes das teorias que são cruciais para se alcançar novas previsões bem-sucedidas. O argumento do milagre é um tipo de abdução ou inferência da melhor explicação e, se expressa na célebre formulação de Putnam (1975, p. 73): “[...] o realismo científico é a única filosofia que não faz do sucesso da ciência um milagre”. Analisamos e rebatemos duas importantes modalidades de argumentação antirrealista: a indução pessimista e a circularidade viciosa da inferência da melhor explicação. Acreditamos estar justificados quanto à defesa da intuição básica do realismo científico, com o apoio de uma versão fortalecida e articulada do argumento do milagre, mediante as qualificações de novidade preditiva e fecundidade teórica: a ciência é bem-sucedida em explicar e prever fenômenos, inclusive novos, porque suas melhores teorias (maduras, não ad hoc, bem-sucedidas empírica e instrumentalmente, provedora de previsões novas, fecundas etc.) são (parcial ou aproximadamente) verdadeiras e as entidades inobserváveis postuladas por essas teorias realmente existem. Concluímos que o argumento do milagre continua sendo basilar e estratégico na defesa do realismo científico. Recebido: 24/11/2017Aceito: 14/03/2018 |
URI : | http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/73674 |
Otros identificadores : | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7486 10.1590/0101-3173.2019.v42n4.04.p47 |
Aparece en las colecciones: | Faculdade de Filosofia e Ciências - FFC/UNESP - Cosecha |
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