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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorSkovsmose, Ole-
dc.date2009-02-16-
dc.date.accessioned2022-03-21T14:40:51Z-
dc.date.available2022-03-21T14:40:51Z-
dc.identifierhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646990-
dc.identifier10.20396/zet.v13i24.8646990-
dc.identifier.urihttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/67730-
dc.descriptionAcredito que a discussão sobre a educação matemática pode ser relacionada com a discussão sobre a globalização e, portanto, também com a da guetorização, já que julgo ser esta um aspecto da globalização. Conhecimento e desenvolvimento de conhecimento podem ser vistos como coisas às quais se atribui valor. Isto é certamente proposto pela teoria do valor relativo ao conhecimento de Daniel Bell. Entrentanto, a valorização do conhecimento tem raízes profundas no movimento do Iluminismo - aqui concebido de forma ampla -, que se caracteriza pela idéia de que o progresso sociopolítico pode ser assegurado pelo progresso do conhecimento — e do conhecimento científico, em particular. Este pressuposto do Iluminismo é questionável, e agora com boas evidências, já que o conhecimento científico, incluindo o conhecimento matemático, é capaz de “maravilhas”, bem como de “horrores”. Isto nos leva a uma situação aporética com respeito ao conhecimento. Devemos abandonar a idéia de que qualquer avanço cego do conhecimento (científico) constitui um motor para o “progresso”. Como conseqüência, não podemos construir uma educação matemática com base no pressuposto simplista de que isso implicará o bem final para aqueles nela envolvidos. Dessa forma, o papel efetivo a ser desempenhado pela educação matemática dependerá dos contextos nos quais ela estará se desenvolvendo. Considero crítico o papel sociopolítico desempenhado pela educação matemática. Com isso, quero dizer, primeiro, que, o que a educação matemática está fazendo é algo que merece atenção e consideração. A educação matemática pode produzir diferenças para certos grupos de pessoas. Por intermédio da matemática, é possível estratificar e propiciar diferentes oportunidades de vida a diferentes grupos de pessoas. A educação matemática constitui um elemento indispensável para o desenvolvimento sociotecnológico. Em segundo lugar, acredito que a educação matemática é crítica, no sentido de que ela não tem uma característica essencialista que possa garantir que o seu efetivo papel sociopolítico cumpra certas funções atrativas, tais como as estipuladas nos objetivos comuns dos currículos. A educação matemática poderia servir para o desenvolvimento adicional de uma preocupação com a democracia, tentando promover, desse modo, a inclusão social. Ela poderia, entretanto, provocar a exclusão social. Isto me leva a considerar a importância da educação matemática crítica.pt-BR
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherUniversidade Estadual de Campinaspt-BR
dc.relationhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646990/13891-
dc.rightsCopyright (c) 2014 Zetetiké: Revista de Educação Matemáticapt-BR
dc.sourceZetetike; Vol. 13 No. 2 (2005): jul./dez. [24]; 113-142en-US
dc.sourceZetetike; Vol. 13 Núm. 2 (2005): jul./dez. [24]; 113-142es-ES
dc.sourceZetetike; v. 13 n. 2 (2005): jul./dez. [24]; 113-142pt-BR
dc.source2176-1744-
dc.subjectEducação matemática crítica. Globalização. Aporismo. Incerteza.pt-BR
dc.titleGuetorização e globalização: um desafio para a educação matemáticapt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article-
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
dc.typePesquisa bibliográficapt-BR
Aparece en las colecciones: Faculdade de Educação. Universidad Estadual de Campinas - FE/UNICAMP - Cosecha

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