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América Latina y el Caribe
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https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58721
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor | pt-BR | |
dc.creator | Pires, Maria Luiza | - |
dc.creator | Roux, Bernard | - |
dc.date | 2013-03-28 | - |
dc.date.accessioned | 2022-03-18T15:09:20Z | - |
dc.date.available | 2022-03-18T15:09:20Z | - |
dc.identifier | https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235238 | - |
dc.identifier.uri | http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/58721 | - |
dc.description | As montanhas Cévenoles estão localizadas no Maciço Central, abrangendo especialmente os departamentos de Lozère e Gard, sul da França2. Essas montanhas tornaram-se palco de importantes lutas religiosas, a exemplo da Guerra dos Camisards, entre 1702 e 1705, que opunha os partidários da Reforma às tropas católicas do rei (les dragons). Se, no passado, aquela área era também conhecida por uma importante produção de seda e de castanha, esta última considerada como a base alimentar das populações ali residentes, experimentou, ao longo do tempo, um forte processo de desaceleração econômica.Com efeito, o relevo, o clima, as longas distâncias, além da precariedade da infraestrutura e dos serviços públicos, são considerados alguns dos fatores que muito dificultam a maior parte das atividades econômicas. Eis a razão pela qual Cévennes, como as demais áreas identificadas como desfavorecidas, vem sofrendo, historicamente, uma tendência de despovoamento e depressão econômica, sobretudo a partir do final do século XIX (BAZIN & ROUX, 1996; ROUX, 1997).Essa tendência foi contida, em grande medida, pelas várias experiências baseadas em forte mobilização dos atores e de recursos, com vistas ao desenvolvimento de algumas atividades econômicas. Todas elas identificadas como exemplos de “resistência à marginalização,” resultantes de forte apego local (BAZIN & ROUX, 1996; ROUX, 1997). O que sugere, na literatura, a possibilidade de se falar em “fenômeno de reconquista” do território (CATANZANO, 1987 apud BAZIN & ROUX, 1996). Hoje, a economia local está calcada no Turismo Verde, na criação de cabras para a fabricação de queijo, nas castanhas, na produção da cebola doce de Cévennes3, da maçã reinette de Vigan4, entre outros produtos. O turismo de inverno é praticamente inexistente na região, devido à baixa incidência de neve.Foi em consideração à ideia de permanência no local, ou de resistência ao êxodo, que, em 1959, a Societé Coopérative Agricole Fromagerie des Cévennes5 foi criada, como atesta seu atual presidente, Jean Flayol. O senhor Flayol tem longa vivência na história desta cooperativa, pois além de haver assumido a presidência ao longo dos últimos 15 anos, também seu pai foi um dos líderes locais, havendo sido, inclusive, um dos principais idealizadores da criação desse empreendimento coletivo. | pt-BR |
dc.format | text/html | - |
dc.language | por | - |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt-BR |
dc.relation | https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235238/28261 | - |
dc.source | Estudos de Sociologia; v. 1, n. 17 (2011) | pt-BR |
dc.source | 2317-5427 | - |
dc.source | 1415-000X | - |
dc.title | A RECONQUISTA DO TERRITÓRIO: UMA EXPERIÊNCIA COOPERATIVA NAS MONTANHAS CÉVENOLES, NO SUL DA FRANÇA1 | pt-BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/article | - |
dc.type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | - |
dc.type | pt-BR | |
Aparece en las colecciones: | Programa de Pós-Graduação em Sociologia - PPGS/UFPE - Cosecha |
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