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América Latina y el Caribe
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https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/55726
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.creator | Karl Monsma | - |
dc.creator | Oswaldo Truzzi | - |
dc.date | 2018 | - |
dc.date.accessioned | 2022-03-17T19:37:28Z | - |
dc.date.available | 2022-03-17T19:37:28Z | - |
dc.identifier | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=86858087004 | - |
dc.identifier.uri | http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/55726 | - |
dc.description | Em vários países de imigração hoje, especialmente na Europa e na América do Norte, os novos imigrantes não europeus são vistos como mais problemáticos do que os imigrantes históricos da Europa. Geralmente, os movimentos e políticos anti-imigrantistas negam que sejam racistas, alegando que os novos imigrantes não aceitam os valores ocidentais, e que suas características culturais impedem a integração e produzem atitudes antidemocráticas, machistas e até terroristas. O artigo apresenta evidências históricas de que tal caracterização dos novos imigrantes, como se fossem portadores de uma alteridade insuperável, sem nenhuma relação com os países de imigração, só é possibilitada por duas formas de amnésia social: o esquecimento do tratamento sofrido por muitos imigrantes da periferia europeia no passado, e o esquecimento do passado colonial e neocolonial dos países de imigração. No passado, vários grupos imigrantes da periferia da Europa sofreram bastante hostilidade e estigmatização nos principais países de imigração. Também precisamos levar em conta o passado colonial para compreender as mudanças nos fluxos migratórios e as representações dos novos imigrantes, muitos dos quais não chegaram em grandes números antes, porque eram excluídos por políticas racistas de imigração. Distinguimos entre impérios de ultramar e impérios continentais, que muitas vezes incorporam povos conquistados como minorias nacionais e arbitrariamente dividem nações, redefinindo como imigrantes ou ilegais povos que migram dentro de seus próprios territórios. Argumentamos que a amnésia histórica e colonial não corresponde somente à vontade psicológica de deslegitimar os novos imigrantes; também é institucionalizada nos lugares e nas instituições da memória, que excluem da memória pública a integração dolorosa dos imigrantes da periferia europeia e as relações coloniais e neocoloniais entre os países de imigração e os territórios de origem dos novos imigrantes. | - |
dc.format | application/pdf | - |
dc.language | pt | - |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | - |
dc.relation | http://www.redalyc.org/revista.oa?id=868 | - |
dc.rights | Sociologias | - |
dc.source | Sociologias (Brasil) Num.49 Vol.20 | - |
dc.subject | Sociología | - |
dc.subject | Imigração | - |
dc.subject | Racismo | - |
dc.subject | Colonialismo | - |
dc.subject | Memória social | - |
dc.title | Amnésia social e representações de imigrantes: consequências do esquecimento histórico e colonial na Europa e na América | - |
dc.type | artículo científico | - |
Aparece en las colecciones: | Programa de Pós-Graduação em Sociologia - PPGS/UFRGS - Cosecha |
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