Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe
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https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48615
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.creator | Menezes, Susana | - |
dc.date | 2009-06-23 | - |
dc.date.accessioned | 2022-03-17T17:46:21Z | - |
dc.date.available | 2022-03-17T17:46:21Z | - |
dc.identifier | https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/431 | - |
dc.identifier.uri | http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48615 | - |
dc.description | A História da Homem e a História das instituições por ele criadas parecem cruzar-se e confundir-se num contínuo devir, delas se retirando explicações, entendimentos e lições acerca de Um e de Outras. Pela evolução de um se compreende o surgimento da outra. No nascimento da outra reside implacavelmente a indelével marca do estádio de desenvolvimento do primeiro. Por isso, quantas vezes conhecer e compreender um é inevitavelmente compreender e conhecer o outro. As instituições, simultaneamente, absorvem e reflectem todas as ideologias e idiossincrasias, crenças e mitologias que estruturam a Humanidade, nelas radicando, a par e passo, para o bem e para o mal, a génese do pensamento humano. E este, por sua vez, espraia-se narcísica e orgulhosamente nas instituições que afinal, são sempre, e tão só, por ele criadas, para porta-voz de si mesmo. Que dizer então da instituição que é, talvez de forma mais assumida, o espaço próprio desse narcisismo humano? Como entender este espaço de contemplação e adoração de si? Este espaço de criação e recriação do Homem, de contínua re-visitação de si mesmo? Do espaço no qual ele olha e vê, sente e pressente, aquilo que ele próprio é, cria, produz, porque um dia foi, criou, produziu? É o indivíduo a olhar o Homem num espelho de água que reflecte apenas e tão só ele próprio. É o indivíduo a apaixonar-se pela imagem de si e da sua criação. E a glorificá-la, ora preservando-a do esquecimento ora enclausurando-a nesse mesmo espaço repleto de esquecimentos, num quase perverso jogo de poder que afinal, como nos dirá Mário Chagas, é sempre um “poder semeador e promotor de memórias e esquecimentos”, no que nisto há de trágico e simultaneamente necessário para a sua sobrevivência. Porque, como nos diz ainda Chagas, “a preservação e a destruição, ou de outro modo, a conservação e a perda, caminham de mãos dadas pelas artérias da vida. Como sugere Nietzche (1999, p. 273) é impossível viver sem a perda, é inteiramente impossível viver sem que a destruição jogue o seu jogo e impulsione a dinâmica da vida.” | pt-PT |
dc.format | application/pdf | - |
dc.language | por | - |
dc.publisher | Edições Universitárias Lusófonas | pt-PT |
dc.relation | https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/431/335 | - |
dc.source | Cadernos de Sociomuseologia; Vol. 26 No. 26 (2006): A memória do trabalho e os trabalhos da memória. O Caso do Museu da Industria de Chapelaria | en-US |
dc.source | Cadernos de Sociomuseologia; v. 26 n. 26 (2006): A memória do trabalho e os trabalhos da memória. O Caso do Museu da Industria de Chapelaria | pt-PT |
dc.source | 1646-3714 | - |
dc.source | 1646-3706 | - |
dc.title | CAPÍTULO II - DO MUSEU E DA MUSEOLOGIA | pt-PT |
dc.type | info:eu-repo/semantics/article | - |
dc.type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | - |
Aparece en las colecciones: | Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia - CeiED/ULHT - Cosecha |
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