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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorChagas, Mário-
dc.date2009-06-14-
dc.date.accessioned2022-03-17T17:46:11Z-
dc.date.available2022-03-17T17:46:11Z-
dc.identifierhttps://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/323-
dc.identifier.urihttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48513-
dc.description1. Há uma gota de sangue em cada museu: preparando o terreno. (...) a coleção e seu sinal de sangue; a coleção e seu risco de tétano; a coleção que nenhum outro imita. Escondo-a de José, por que não ria nem jogue fora esse museu de sonho. Carlos Dummond de Andrade (apud Pessanha [1989:1])  Assim como M.A. reconhece e afirma que Há uma gota de sangue em cada poema, assim também, parafraseando o poeta, queremos reconhecer e sustentar que há uma gota de sangue em cada museu. A possibilidade da paráfrase ancora-se no reconhecimento de que há uma veia poética1 pulsando nos museus e na convicção de que tanto no poema quanto no museu há “um sinal de sangue” a lhes conferir uma dimensão especificamente humana. Este “sinal de sangue” é também um inequívoco sinal de historicidade, de condicionamento espaço-temporal. Admitir a presença de sangue no museu significa também aceitá-lo como arena, como espaço de conflito, como campo de tradição e contradição. Toda a instituição museal apresenta um determinado discurso sobre a realidade. Este discurso, como é natural, não é natural e compõe-se de som e de silêncio, de cheio e de vazio, de presença e de ausência, de lembrança e de esquecimento. 2. Os museus e o sonho: panorama museológico brasileiro no século XIX e início do século XX. Os museus fazem parte, de modo claro, da casa de sonhos da coletividade. Walter Benjamin (apud Montpetit [1992:84]) Cada geração se viu forçada a interpretar esse termo - Museu - de acordo com as exigências sociais de época. Francis Taylor (apud Mendonça [1946: 12]) Museus, arquivos e bibliotecas espalhados por todo o mundo. Monumentos erguidos nas mais distantes cidades. Festas e exposições nacionais e internacionais celebrando datas, fatos e acontecimentos prodigiosos desvinculados de causas e conseqüências, mas capazes de criar uma dramaturgia própria, uma teatralização de memória. Como sugere J. Le Goff (1984: 37) o século XIX assistiu a uma verdadeira “explosão do espírito comemorativo”. É dentro desse espírito que os museus proliferam e alcançam o século XX (Suano[1986: 49]). 3. Problematizando: mar (ou) rio de andrade? Nos mesmos rios entramos e não entramos, somos e não somos. Heráclito de Éfesopt-PT
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherEdições Universitárias Lusófonaspt-PT
dc.relationhttps://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/323/232-
dc.sourceCadernos de Sociomuseologia; Vol. 13 No. 13 (1999): Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário de Andradeen-US
dc.sourceCadernos de Sociomuseologia; v. 13 n. 13 (1999): Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário de Andradept-PT
dc.source1646-3714-
dc.source1646-3706-
dc.title1ª PARTE - VULCÃOpt-PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article-
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Aparece en las colecciones: Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia - CeiED/ULHT - Cosecha

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