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América Latina y el Caribe
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https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/245508
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor | FREITAS, Alexandre | - |
dc.creator | AZEVEDO, Auta Jeane da Silva | - |
dc.date | 2015-04-10T13:02:39Z | - |
dc.date | 2015-04-10T13:02:39Z | - |
dc.date | 2014-05-30 | - |
dc.date.accessioned | 2023-03-30T18:50:47Z | - |
dc.date.available | 2023-03-30T18:50:47Z | - |
dc.identifier | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12829 | - |
dc.identifier.uri | https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/245508 | - |
dc.description | Os espaços de educação não formal, cada vez mais, são reconhecidos como lugares formativos pautados pela criatividade e liberdade. Nas ultimas décadas, contudo, a luta por acesso aos fundos tanto públicos quanto privados passou a demandar novas exigências de qualificação, competência e eficácia dos gestores dessas organizações. A tensão gerada vem contribuindo para uma perda de identidade e descaracterização dos valores e princípios que orientam essas organizações, contribuindo para disseminar entre os educadores/as sociais que atuam nesses espaços uma série de incertezas que contribuem para que se instale uma crise sobre o sentido de seu próprio papel formativo. Nesse sentido, a ideia mais ampla dessa dissertação consiste em analisar os processos de autoformação dos/as educadores/as que atuam nas organizações educativas da sociedade civil, procurando apreender desde a perspectiva foucaultiana da ética do cuidado, o modo como eles/as têm lidado com seu próprio processo formativo em um contexto marcadamente regressivo no tocante ao exercício ético-político da liberdade e ao cultivo de experiências formativas. Desse modo, buscamos aproximar teoricamente o conceito de educação não formal com a noção de autoformação ou formação de si. O percurso metodológico baseou-se na pesquisa (auto)biográfica, uma vez que essa abordagem nos permite realizar uma reflexão sobre os conflitos e dilemas da vida a partir da reconstrução do que foi vivido, permitindo a percepção sobre o significado que os acontecimentos tem para as pessoas. Especificamente, o instrumento utilizado foi a entrevista narrativa onde captamos momentos biográficos dos sujeitos. No decorrer do percurso investigativo, realizamos uma pesquisa-formação, uma vez que a própria pesquisadora passou pela experiência de ser educadora em um espaços de educação não formal, motivo pelo qual desenvolveu o interesse em realizar o estudo. Esse dispositivo teórico-metodológico buscou menos reconstruir o passado dos sujeitos implicados na pesquisa empírica e mais refletir sobre as formas de resistência ética e política mobilizadas por eles. Com isso, esperamos contribuir para o uso das narrativas como recurso metodológico, bem como para a possibilidade de serem desenvolvidas no campo da educação, pesquisas sobre vidas de educadores. De forma ampla, os resultados apontaram o desafio de cultivarmos espaços de resistência, sejam esses as organizações onde acontecem as experiências de educação não formal, ou outros espaços que ainda precisamos criar. O diálogo estabelecido através das narrativas nos fez reafirmar a importância e a necessidade da existência desses espaços na mudança da sociedade. Eles ainda tem um papel importante a exercer no que diz respeito a formação de sujeitos capazes de se comprometerem com um projeto coletivo de vida e de sociedade. Ao contrário do que imaginávamos, foi possível perceber que para além de uma crise meramente financeira, as organizações atravessam um período de fragilidades com relação aos seus referenciais políticos e pedagógicos. Isso nos fez refletir sobre o desafio de construirmos relações mais éticas entre as pessoas. Sobretudo, o estudo apontou a importância dos encontros, a importância dos (des)encontros conosco mesmos e com o outro com quem nos relacionamos nos diferentes espaços que habitamos. Finalmente, este estudo foi, antes de tudo, uma forma de resistir e de buscar formas coletivas de resistir, pois é difícil resistir sozinho. Sozinhos, nós podemos apenas ser nós mesmos. Mas com o outro, podemos ser muitos outros. | - |
dc.description | FACEPE | - |
dc.format | application/pdf | - |
dc.language | por | - |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | - |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | - |
dc.rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | - |
dc.subject | Educação não formal | - |
dc.subject | Formação humana | - |
dc.subject | Narrativas | - |
dc.title | As formas de resistência aos processos de despolitização no campo da educação não formal: narrativas de educadores/as sociais | - |
dc.type | masterThesis | - |
Aparece en las colecciones: | Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UFPE - Cosecha |
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