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Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorLima, Jacob Carlos-
dc.creatorde Oliveira, Roberto Veras-
dc.date2022-05-27-
dc.date.accessioned2023-03-30T18:42:18Z-
dc.date.available2023-03-30T18:42:18Z-
dc.identifierhttps://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/1062-
dc.identifier.urihttps://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/245059-
dc.descriptionNeste artigo discutimos como a ideologia empreendedora se “normaliza” como parte da racionalidade neoliberal. Essa normalização ocorre em associação com a positivação das ideias de “flexibilidade”, “empregabilidade”, “autonomia”, “modernidade” das relações de trabalho, impregnando, mesmo que com ênfases diferenciadas, os discursos empresarial, governamental e, mesmo, sindical.  O empreendedorismo como ideologia tem a função básica de tornar as condições de assalariado e trabalhador autônomo adequadas aos desígnios do capital. Se assalariado, no setor privado ou mesmo no público, o ethos empreendedor é fundamental para se garantir a empregabilidade, ao se tornar disponível, dedicado, inovador, criativo, flexível. Ser autônomo, microempreendedor, pessoa jurídica, prestador de serviço por aplicativo ou outra forma que permita às empresas contratá-los como empresa, com as relações comerciais substituindo as trabalhistas, sobre seus ombros pesa toda a responsabilidade por sua reprodução social e de suas famílias. Em tempos de crise econômica associada ao desmonte do sistema de proteção social que foi construído no país, os trabalhadores são deixados à sua própria sorte, ao mesmo tempo em que lhe é oferecido o discurso justificador do empreendedorismo. Recorremos a Schumpeter para reconstituir os fundamentos conceituais da ideia de “empreendedor”, de modo a melhor situar os sentidos do novo discurso empreendedor. Buscamos situar o contexto e os caminhos da emergência desse discurso no Brasil, ressaltando seu caráter ideológico, que visa legitimar os processos de informalização e precarização das relações de trabalho. Em seguida, analisamos a operação que resulta da ressignificação da informalidade e sua positivação na perspectiva do capitalismo flexível. Focamos, ao final, em dois caminhos recentes de disseminação, no Brasil, da informalidade justificada como empreendedorismo: a via da expansão de um novo padrão de relações de trabalho trazido, por exemplo, com a “indústria criativa” e a “uberização” e a via da consolidação de um novo padrão de regulação das relações de trabalho, expressa sobretudo pela reforma trabalhista de 2017.pt-BR
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherContemporânea - Revista de Sociologia da UFSCarpt-BR
dc.relationhttps://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/1062/481-
dc.rightsCopyright (c) 2022 Contemporânea - Revista de Sociologia da UFSCarpt-BR
dc.sourceContemporânea - Revista de Sociologia da UFSCar; v. 11 n. 3 (2021): Setembro - Dezembro de 2021pt-BR
dc.source2316-1329-
dc.source2236-532X-
dc.titleO empreendedorismo como discurso justificador do trabalho informal e precário: Entrepreneurship as a discourse justifying informal and precarious workpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article-
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos - PPGS/UFSCar - Cosecha

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