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Título : Dostoevsky’s Dialogic Experiment in the Cinema: between Polyphony and Polymorphism
Experimento dialógico de Dostoiévski no cinema: entre a polifonia e a polimorfia
Palabras clave : Dostoevsky;novel;dialogic principle;polyphonic experiment;polymorphism;intersemiotic translation;cinema;Dostoiévski;romance;princípio dialógico;experimento polifônico;polimorfia;tradução intersemiótica;cinema
Editorial : UNESP
Descripción : The present essay investigates the possibility of translating Dostoevsky’s works intersemiotically to the audiovisual language of cinema, considering the dialogic principle created by that writer as well as the notion of polymorphism of filmic recreations. To that end, the article challenges the adaptations based on the thematic content, which reduces the author’s works to monologism, inherited from the transposition of Dostoevsky’s work to the theater in the 19th century and relied on the method of decoupage, thus eliminating the psychic conflict and the dialogic-discursive complexity of the novel. Hence, the essay approximates lubok films, a style of Russian cinema from the beginning of the 20th century that aimed to take Dostoevsky’s works to larger spheres of the population by working language with a focus on dialogues. The analysis follows the theoretical principles of intersemiotic translation in addition to the dialogic principle to investigate two filmic versions of The Idiot and one version of Crime and Punishment, in a trajectory that begins in the early Russian cinema, through the Soviet Union, and reaches the end of the 20th century. As a result, the procedures of audiovisual language are equated to the creative processes that, in cinema, approximate the conquests of the polyphonic experiment and the discursive dialogism of novels.
O presente ensaio indaga sobre as possibilidades de as obras de Dostoiévski serem traduzidas intersemioticamente pela linguagem audiovisual do cinema, respeitando-se o princípio dialógico criado pelo escritor e a noção de polimorfismo das recriações fílmicas. Para isso, contesta as adaptações baseadas num conteúdo temático simplificado em que a composição é reduzida ao monologismo característico de práticas herdadas das transposições de obras dostoievskianas para o teatro desde o século XIX. Baseadas no método de decupagem, tal simplificação elimina os conflitos psíquicos e a complexidade dialógico-discursiva do texto romanesco. Aproxima-se, assim, do cine-lubok, uma vertente do cinema russo do início do século XX que procurou levar a obra de Dostoiévski para grandes esferas da população por meio de um trabalho de linguagem concentrado no diálogo. A análise segue os fundamentos teóricos da tradução intersemiótica e do princípio dialógico para examinar duas versões fílmicas do romance O idiota e uma de Crime e castigo, acompanhando uma trajetória que se inicia no primeiro cinema russo, atravessa o período soviético e chega ao final do século XX. Como resultado, equaciona os procedimentos da linguagem audiovisual com os processos criativos que, no cinema, se aproximam das conquistas do experimento polifônico e da dialogia discursiva dos romances.
URI : https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/244307
Otros identificadores : https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/15534
10.1590/1981-5794-e15534
Aparece en las colecciones: Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha

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