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América Latina y el Caribe
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https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/243941
Título : | Da servilidade da tradução subversiva: servir a quem, por quê? |
Palabras clave : | Tradução e subversão;gênero;pós-modernidade;haicai |
Editorial : | UNESP |
Descripción : | A discussão teórica contemporânea contempla diversas variantes da noção de "subversão" na prática tradutória. Subverter é muitas vezes equacionado a "não servir", ou seja, a abandonar estratégias de "fidelidade", de "transparência" ou de submissão a determinados cânones. Entendemos que, embora toda subversão signifique um rompimento com a tradição, subverter implica também servir a alguma "causa", não-hegemônica por definição. Procuramos verificar essa hipótese por meio da análise de alguns discursos tradutórios em evidência, como o das feministas e o de autores como Haroldo de Campos e Lawrence Venuti. Os exemplos arrolados indicam que, apesar da pretensão à ruptura, tais discursos partilham com a tradição uma concepção essencialista de linguagem e a compreensão do tradutor como alguém que tem domínio pleno e consciente de sua própria produção. Por outro lado, se levarmos às últimas conseqüências a reflexão pós-moderna, poderemos concluir que toda tradução é, inevitavelmente, ao mesmo tempo subversiva e servil, pois interfere no original e serve a alguma "causa", em nome da qual ocorre a referida subversão. É isso o que aparentemente ocorre na prática tradutória propugnada pelos autores citados, como evidenciam os exemplos aqui discutidos. |
URI : | https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/243941 |
Otros identificadores : | https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4285 |
Aparece en las colecciones: | Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha |
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