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Título : Álvares de Azevedo and Victor Hugo: romantic poets’ foreign sources and the criticism of imitation
Álvares de Azevedo e Victor Hugo: fontes estrangeiras dos poetas românticos e a crítica à imitação
Palabras clave : Victor Hugo;Álvares de Azevedo;Epigraphs;Intertext;Imitation;Victor Hugo;Álvares de Azevedo;Epígrafes;Intertexto;Imitação
Editorial : Lettres Françaises
Descripción : Victor Hugo is one of the foreign authors most quoted in epigraphs by our romantic poets. If we observe the works of Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, and Castro Alves, representatives of the three generations of our Romanticism, we can see that even in competing with Musset and Lamartine among the French poets cited, excerpts from Victor Hugo are used a dozen times in epigraphs by these Brazilian poets. Thus, in an attempt to rescue this contact between Brazil and France in this article, in the midst of 2022, we are inevitably faced with the problem of imitation. The poet Álvares de Azevedo, his critical fortune in the nineteenth century, and his “dialogue” with Victor Hugo are highlighted. We detect in the Brazilian poet a type of foreign model anthropophagy, before our Modernism. Contrary to the harsh criticism of the Brazilian Modernists, we believe that certain products of Brazilian Romanticism, including the contact with the work of Victor Hugo, prepared the ground for the intellectuals of 1922. Used in different ways in the 18th and 19th centuries, epigraphs pay homage to the quoted writer, reveal the authors’ readings and precursors, and anticipate and dialogue with the text they anticipate. In the case of Victor Hugo as a model, it is not only his recognized work that inspires. His enthusiasm, his character, his status as a citizen, many qualities present in a man who lived through practically the entire 19th century, are responsible for the “hugolatry” in Brazil and in the world.
Victor Hugo é um dos autores estrangeiros mais epigrafados por nossos poetas românticos. Se observarmos as obras de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves, representantes das três gerações de nosso Romantismo, constataremos que, mesmo concorrendo com Musset e Lamartine dentre os poetas franceses citados, trechos de Victor Hugo são utilizados uma dezena de vezes em epígrafes desses poetas brasileiros. Assim, buscando resgatar esse contato entre Brasil e França neste artigo, em pleno 2022, deparamo-nos inevitavelmente com a problemática da imitação. Destacamos o poeta Álvares de Azevedo, sua fortuna crítica no século XIX e seu “diálogo” com Victor Hugo, indicando que detectamos no poeta brasileiro um tipo de antropofagia do modelo estrangeiro antes do nosso Modernismo. Contrariamente à crítica severa dos modernistas brasileiros, cremos que certa produção do Romantismo brasileiro, incluindo o contato com a obra de Victor Hugo, preparou o terreno dos intelectuais de 1922. Utilizada de forma diversa nos séculos XVIII e XIX, as epígrafes são uma homenagem ao epigrafado, revelam as leituras e os precursores dos autores, antecipam e dialogam com o texto que antecipam. No caso de Victor Hugo como modelo, não se trata apenas de sua reconhecida obra, mas de seu entusiasmo, de seu caráter, de sua posição inovadora, de sua condição como cidadão, de muitas qualidades presentes em um homem que viveu durante praticamente todo o século XIX, que encantam o Brasil e o mundo.
URI : https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/243821
Otros identificadores : https://periodicos.fclar.unesp.br/lettres/article/view/17238
Aparece en las colecciones: Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha

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