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Título : The organic intellectual and the bandido: the periferia as a site of black civic engagement in Ferréz’s Manual prático do ódio
O intelectual orgânico e o bandido: a periferia como local de engajamento cívico negro em Manual prático do ódio, de Ferrés
Palabras clave : Black counterpublic;Civic engagement;Criminality;Critical consciousness;Organic intellectual;Consciência Crítica;Contra-público Negro;Criminalidade;Engajamento Cívico;Intelectual Orgânico
Editorial : Faculdade de Ciências e Letras - UNESP
Descripción : In this paper, I argue that Ferréz’s novel, Manual prático do ódio, functions as an alternative public sphere, or black counterpublic, where the problems periferia youth face are addressed and critiqued through two archetypal figures: the bandido and the organic intellectual. These two archetypes represent a dichotomy of responses to the unjust world surrounding periferia youth: the temptation of money and power through drugs and violence versus the possibility of social engagement through cultural projects that celebrate their African ancestry. The illusion of power embodied in the bandido raises questions as to the durability of crime as a quick solution to social inequity. Functioning as a foil to the bandido and his crew, a figure that seems out of place suddenly emerges: the organic intellectual. This figure has a minor role, but his fora de lugar (out of place) positioning allows him to see his community’s self-worth through his ancestors’ culture and history, thereby embodying what Paulo Freire defines as critical consciousness. The tension, therefore, between these two figures functions as a debate within the counterpublic of the periferia as to what is the best course of action in terms of providing urban youth with legitimate options to empower themselves.
Neste trabalho, argumento que o romance de Ferréz, Manual prático do ódio, funciona como uma esfera pública alternativa, ou uma “contra-pública” negra, onde os problemas da juventude periférica são abordados e criticados através de dois arquétipos: o bandido e o intelectual orgânico. Estes dois arquétipos representam a dicotomia de reações a um mundo injusto que rodeia a juventude periférica: a tentação de dinheiro e poder através de drogas e violência versus a possibilidade de um engajamento social por meio de projetos culturais que celebram a ancestralidade africana. A ilusão do poder incorporada no bandido levanta dúvidas sobre a permanência do crime como uma solução imediata à desigualdade social. Funcionando como um atrapalho ao bandido e sua gangue, de repente uma figura, que está fora de lugar no romance, aparece: o intelectual orgânico. Esta figura tem um papel pequeno, mas seu posicionamento num espaço fora de lugar dentro da periferia a permite ver o valor de sua comunidade através da cultura e história de seus ancestrais, assim incorporando o que Paulo Freire define como a consciência crítica. Portanto, a tensão entre estas duas figuras funciona como um debate dentro do contra-público da periferia acerca do que é a melhor linha de ação em termos de oferecer à juventude urbana opções legítimas para se empoderar.
URI : https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/243620
Otros identificadores : https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/10742
Aparece en las colecciones: Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha

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