Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales en
América Latina y el Caribe

logo CLACSO

Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/243374
Título : Iracema by José de Alencar and Heroides by Ovid
Iracema, de José de Alencar, e as Heroides, de Ovídio
Palabras clave : José de Alencar;Iracema;Ovíd;Heroides;Medeia;Comparative literature;José de Alencar;Iracema;Ovídio;Heroides;Medeia;Literatura comparada
Editorial : Faculdade de Ciências e Letras - UNESP
Descripción : The books on literature teach that Romanticism, centered in the romantic I and in its conflicts and libertarian wishes, breaks the classical codes of the poetics of Arcadianism. In Iracema: a lenda do Ceará, Alencar narrates the union of the native Iracema with Martim, the Portuguese settler who fascinated her, and this union gave birth to Moacir, an offspring of the first mixture of races in the Brazilian land. The raw material ficcionalized in this novel by Alencar has, on one hand, a historical level, since characters such as the colonizer Martim and the indigenous Camarão are officially registered in the historical records, and on the other hand, the heroine is a fictitious character, whose features are taken from the mythological Greek women. This debt to the classical tradition, intermediated by the Latin poet Ovid, is recognized by José de Alencar in a postface-letter where he says that he composed “a heroide” that is about the Brazilian indigenous traditions and habits. (ALENCAR, 1978, p.88).
Manuais de literatura ensinam que o Romantismo, centrado no eu romântico em seus conflitos e anseios libertários, rompe com os códigos clássicos da poética do Arcadismo. Em Iracema: a lenda do Ceará, Alencar narra a união da índia Iracema com Martim, o colonizador português que a fascina, e dessa união nasce Moacir, fruto da primeira miscigenação de povos em terras brasileiras. A matéria-prima que Alencar ficcionalizou tem, por um lado, o componente histórico, pois personagens como o guerreiro Martim e o índio Camarão estão registradas nos anais da história; por outro lado, a construção da heroína assenta-se em figuras femininas da mitologia grega. Essa dívida com a tradição clássica, intermediada pelo poeta latino Ovídio, o próprio José de Alencar a reconhece em carta-posfácio, onde confessa ter composto “uma heroida que tem por assunto as tradições dos indígenas brasileiros e seus costumes. (ALENCAR, 1978, p.88).
URI : https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/243374
Otros identificadores : https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/4861
Aparece en las colecciones: Faculdade de Ciências e Letras-Unesp - FCL/CAr - Cosecha

Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.