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Título : Reflections on the geography of affection: the identity exceptionality amidst space-time distortions
Reflexões sobre a geografia do afeto: a excepcionalidade identitária em meio às distorções do espaço-tempo
Palabras clave : Non-representational theories;Affection;Relative space;Identities;Teorias não-representacionais;Afeto;Espaço relativo;identidades
Editorial : Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Descripción : O debate acerca das teorias não-representacionais, que desde o final dos anos 1990 é muito presente na geografia anglófona, é incipiente na geografia brasileira. Resgatou consigo a discussão sobre o espaço relativo, alicerçando seu arcabouço no conceito de afeto, que é, por sua vez, diretamente ligado às associações heterogêneas entre atores humanos e actantes não-humanos dispostos em redes. Os deslocamentos dos atores pelo espaço auxiliam a dinamizar as múltiplas percepções do espaço, ao submeter o ente que desloca à experiência do movimento. As distorções espaciais provocadas pelas relações em redes são capazes de alongar ou dobrar o espaço, além de comprimir ou dilatar o tempo. Partindo do pressuposto de que o ser é indissociável ao espaço percebido, o artigo em questão, essencialmente epistemológico, defende a premissa de que as distorções relativas do espaço são distorções da própria identidade. Este processo rejeita uma relação clara de causa e consequência entre espaço e identidade, apontando para um processo dialético e retroalimentado, que ressoa o afeto das associações heterogêneas, bem como contribui para o afeto de outrem.  
The debate about non-representational theories, although recurrent in anglophone geography since the late 1990s, is incipient in Brazilian geography. It retook the discussion about relative space, basing its framework on the concept of affect, which is directly linked to heterogeneous associations between human and non-human actors arranged in networks. Actors' displacements through space help to dynamize the multiple perceptions of the space itself, by submitting the individual who is dislocating to the experience of movement. Spatial distortions caused by relationships in networks, in turn, are capable of stretching or bending space, in addition to compressing or expanding time. Based on the assumption that the being is inseparable from the perceived space, this paper - which is essentially epistemological - defends the premise that the relative distortions of space are distortions of the identity itself, a process that rejects a clear cause-and-consequence relationship between space and identity, pointing to a dialectical and feedback process that resonates the heterogeneous associations affections, as well as contributes to the affection of others.
URI : https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/240015
Otros identificadores : https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/190818
10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2022.190818
Aparece en las colecciones: Departamento de Geografia - DG/USP - Cosecha

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