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Título : Pode o idealismo fazer sentido na geografia física contemporânea? Uma instigação ao debate
Can idealism make sense in contemporary physical geography? A stimulus to the debate
Palabras clave : Geografia;Filosofia;Consciência;Nature;Geography;Philosophy;Consciousness;Nature
Editorial : Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Descripción : This article analyzes whether the adoption of an ontological idealist and pluralist approach to ground physical geography makes sense in contemporary times. It notes that idealism starts from the fundamental intuition of consciousness but can be grounded equally in philosophical terms. It also verifies that idealism does not necessarily imply solipsism, recognizing an intersubjective reality, external to individual consciousness, but still mental. It verifies that in this reality the ideas (information) that constitute the nature addressed by the positive sciences are present. Most of these ideas (information) and their relationships can be described by mathematical formulas and different models, as they are presented in a standardized way. It is argued that since all reality possesses only the primitive mental substance, physical geography is not susceptible of separation from human geography because of ontologically different objects of study. Under an ontological idealist and pluralist paradigm, physical geography can receive elements such as free will and creativity as causal factors in the physiology and morphology of landscapes; human geography and cultural dynamics are no longer seen as anomalies in the face of naturalism. The unification between both branches of geography can occur at the theoretical level without losing the benefits of the determinist approach in the apprehension of ideas (information) that are standardized in nature and without promoting a reductionism in relation to the participation of free will and creativity in the dynamics of landscapes. This idealism also represents an alternative to some theoretical limitations of the Theory of Complexity, but they can dialogue.
Este artigo analisa se a adoção de uma abordagem idealista ontológica e pluralista para fundamentar a geografia física faz sentido na contemporaneidade. Constata que ela parte da intuição fundamental da consciência, mas pode ser fundamentada igualmente em termos filosóficos. Verifica também que o idealismo não implica necessariamente no solipsismo, reconhecendo uma realidade intersubjetiva, externa à consciência individual, porém ainda assim mental. Constata que nessa realidade se fazem presentes as ideias (informações) que constituem a natureza abordada pelas ciências positivas. Grande parte dessas ideias (informações) e suas relações podem ser descritas por fórmulas matemáticas e modelos diversos, pois se apresentam de forma padronizada. Defende-se que como toda a realidade possui unicamente a substância mental primitiva, a geografia física não é passível de separação da geografia humana por conta de objetos de estudo ontologicamente diferentes. Sob um paradigma idealista ontológico e pluralista a geografia física pode recepcionar elementos como o livre arbítrio e a criatividade enquanto fatores causais na fisiologia e na morfologia das paisagens; a geografia humana e a dinâmica cultural não são mais vistas como anomalias frente ao naturalismo. A unificação entre esses ramos da geografia pode ocorrer no plano teórico sem que se perca os benefícios da abordagem determinista na apreensão das ideias (informações) que se apresentam padronizadas na natureza e sem promover um reducionismo em relação a participação do livre arbítrio e da criatividade na dinâmica das paisagens. Esse idealismo representa também uma alternativa frente a algumas limitações teóricas da Teoria da Complexidade, mas pode com ela dialogar.
URI : https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/240002
Otros identificadores : https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/187875
10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2022.187875
Aparece en las colecciones: Departamento de Geografia - DG/USP - Cosecha

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