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Título : Virada ecológica e ecogovernamentalidade: uma analítica foulcatiana do sujeito ecológico na agroecopedagogia pernambucana
Autor : FREITAS, Alexandre Simão de
http://lattes.cnpq.br/3935901322748978
http://lattes.cnpq.br/5989326759915260
Palabras clave : Educação - Filosofia;Educação e Espiritualidade;Arqueogenealogia;Ontologia política;UFPE - Pós-graduação
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Educacao
Descripción : ZÚÑIGA, Óscar Emerson, também é conhecido em citações bibliográficas por: ZÚÑIGA MOSQUERA, Óscar Emerson
Autodefinida como discurso emancipador que contribuiria na resolução dos problemas socioambientais causados pelo modelo de desenvolvimento capitalista, a agroecologia emergiu na América Latina pelas mãos de uma nova episteme ecológica e um forte vínculo às pedagogias emancipatórias e libertárias. Quando se analisa a agroecologia e a formação de agroecólogos outras questões precisam ser levantadas à luz de uma arqueogenealogia; por exemplo, desde a filosofia da educação as práticas repassadas transcendem tanto as técnicas agropecuárias como as didáticas pedagógicas. Deste modo, a pesquisa problematiza as práticas agroecopedagógicas exercidas em Pernambuco, visibilizando as relações de poder estabelecidas que levaram ao surgimento de vários identidades e profissões entorno do sujeito ecológico no contexto do ecocapitalismo. Para tal fim, desde uma perspectiva pósestruturalista, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e utilizadas ferramentas analíticas arqueogenealógicas. Partindo do suposto de considerar a agroecológia mais como uma prática agroecopedagógica e não como uma técnica de agricultura, nem uma proposta educativa da complexidade, foram identificados os elementos no discurso pedagógico que operam na constituição do sujeito ecológico. O professor agroecólogo, os núcleos agroecológicos, a política pública e as tecnologias utilizadas na sala de aula das instituições de educação superior para a formação de novos profissionais das ciências agropecuárias, assim como nas atividades de extensão com as comunidades camponesas constituem o arcabouço da agroecopedagogia. Destarte, a agroecopedagogia pode se analisar como uma interpretação ecologizada sobre as formas de transformação que operará em função dos interesses de uma ecopolítica planetária. Sobre este cenário foram articuladas as noções de ecogovernamentalidade e ecoespiritualidade. O arqueólogo escavou até atingir o subsolo da formação agronômica e das bases ontoexistenciais. Isto posto, aconteceu o reencontro com o feiticeiro Deleuze e com uma espiritualidade negligenciada. Dito isto, evidenciamos que os resultados aos quais a pesquisa nos conduziu registraram algumas novas inquietações vinculadas com i) a relação orgânica com a agroecologia, ii) um estar dentro cujo grito sem esperança convida a inventar errando pelos territórios ontoexistenciais, iii) a partir do qual se elabora uma crítica da impossibilidade de comer o outro. Finalmente, apontamos a imperiosa necessidade de uma discussão ontológica política na agroecologia para fortalecer a complexidade que este novo paradigma pretende defender.
CAPES
Autodefinida como discurso emancipador que contribuiría en la solución de los problemas ambientales causados por el modelo de desarrollo capitalista, la agroecología surgió en América Latina de las manos de una nueva episteme ecológica y una fuerte unión a las pedagogías emancipadoras y libertarias. Cuando se analiza la agroecología y la formación de agroecólogos otras cuestiones necesitan ser levantadas a la luz de una arqueogenealogía; por ejemplo, desde la filosofía de la educación las prácticas repasadas trascienden tanto las técnicas agropecuarias como las didácticas pedagógicas. De este modo, la investigación problematiza las prácticas llevadas a cabo por la agroecopedagógicas en Pernambuco, visibilizando las relaciones de poder que dieron lugar a la aparición del campesino ecológico, otra variante de la constitución del sujeto ecológico en el contexto del ecocapitalismo. Con este fin, desde una perspectiva pos-estructuralista, fueron realizadas entrevistas semiestructuradas y se utilizaron herramientas analíticas arqueogenealógicas. Partiendo de la idea de considerar la agroecología más como una práctica agroecopedagógica y no como una técnica de cultivo o una propuesta educativa de la complejidad, fueron identificados los elementos en el discurso pedagógico que opera en el establecimiento del sujeto ecológico. El profesor agroecólogo, los centros agroecológicos, la política pública y las tecnologías utilizadas en la sala de aula de las instituciones de educación superior para la formación de nuevos profesionales en las ciencias agrícolas, así como en actividades de sensibilización con las comunidades campesinas constituyen el marco de la agroecopedagogia. Por lo tanto, la agroecopedagogia puede ser vista como una interpretación ecologizada de las formas de transformación forjada en función de los intereses de un ecopolítica planetaria. En este escenario se articulan las nociones de ecogubernamentalidad y ecoespiritualidad. El arqueólogo excavó hasta alcanzar el subsuelo de la formación agronómica y de las bases ontoexistenciales. Así, sucedió el reencuentro con el hechicero Deleuze e con una espiritualidad ocultada. En este sentido, evidenciamos que los resultados a los que la investigación nos condujo registraron algunas nuevas inquietudes vinculadas con i) la relación orgánica con la agroecología, ii) un estar dentro cuyo grito sin esperanza invita a inventar errando por los territorios ontoexistenciales, iii) a elaboración de una crítica entendida como la imposibilidad de comer al otro. Finalmente, apuntamos la imperiosa necesidad de una discusión ontológica política en la agroecología para fortalecer la complejidad que este nuevo paradigma pretende defender.
URI : http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167846
Otros identificadores : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31731
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UFPE - Cosecha

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