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https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167817
Título : | O estágio de formação do técnico industrial em empresas flexíveis: (con)formação do trabalhador? |
Autor : | de Oliveira, Ramon |
Palabras clave : | Empresas flexíveis;Pedagogia fabril;Estágio;Perfil de formação do técnico |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Descripción : | Esta pesquisa tem por objetivo analisar o estágio do técnico de nível médio em empresas flexíveis, com o intuito de desvelar a pedagogia fabril presente nessa experiência formativa. Nosso campo de pesquisa foi formado por três empresas industriais da Região Metropolitana de Recife/PE e pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (CEFETPE), instituição responsável legalmente pelo estágio de seus alunos. Como percurso metodológico, priorizamos uma primeira aproximação empírica com nosso objeto, empregando a técnica de grupo focal com estagiários do curso de Mecânica Industrial do CEFETPE. Posteriormente, nos detivemos em apreender referências sobre as especificidades do modelo flexível adotado pelas empresas pesquisadas; a relação CEFETPE e empresas; a pedagogia fabril do estágio implementado nas mesmas e o perfil do técnico que se prioriza formar com essa experiência. Para tal, tomamos como sujeitos de nossa pesquisa estagiários do curso de Mecânica e Química Industrial; supervisores de estágio (do CEFETPE e das empresas); a coordenadora da Coordenação de Integração Escola Empresa (CIE-E) da referida instituição educativa e os gerentes de RH das empresas. Realizamos análise de conteúdo dos dados coletados em entrevistas realizadas com os diversos sujeitos envolvidos e nos documentos disponibilizados pelo CEFETPE e empresas. Verificamos que o estágio representa uma oportunidade de formação prática, situando o estagiário no contexto real da empresa, com suas exigências e ritmos próprios. As empresas exercem influência preponderante na formação dos estagiários pelo fato do CEFETPE se omitir de sua responsabilidade precípua nesta etapa formativa. Dessa forma, os estagiários são expostos a uma influência unilateral. O perfil de técnicos de nível médio que as empresas flexíveis pretendem formar a partir da experiência do estágio guarda correspondência com o setor em que o mesmo atuará, voltando-se para uma formação técnica (conceitual e procedimental) de maior ou menor complexidade, considerada complementar à sólida formação geral a ser viabilizada pela escola. Para tal, a empresa defende e valoriza uma formação prática (relação teoria-prática numa perspectiva aditiva e dicotômica), que deve ser enriquecida com o desenvolvimento das chamadas atitudes generalizáveis visando à rápida adaptação a contextos produtivos cambiantes e instáveis |
URI : | http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167817 |
Otros identificadores : | Paula Furtado Soares Pontes, Ana; de Oliveira, Ramon. O estágio de formação do técnico industrial em empresas flexíveis: (con)formação do trabalhador?. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4522 |
Aparece en las colecciones: | Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UFPE - Cosecha |
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