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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributorMORAIS, Artur Gomes de-
dc.creatorOLIVEIRA, Solange Alves de-
dc.date2014-06-12T17:16:02Z-
dc.date2014-06-12T17:16:02Z-
dc.date2010-01-31-
dc.date.accessioned2022-04-04T18:50:06Z-
dc.date.available2022-04-04T18:50:06Z-
dc.identifierAlves de Oliveira, Solange; Gomes de Morais, Artur. Progressão das atividades de língua portuguesa e o tratamento dado a heterogeneidade das aprendizagens : um estudo da prática docente no contexto dos ciclos. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.-
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3686-
dc.identifier.urihttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167667-
dc.descriptionEste estudo buscou analisar a existência (ou não) de uma progressão das atividades de língua portuguesa, no interior do 1º ciclo, tendo como referência a prática docente. Ancorado no contexto dos ciclos de aprendizagem da rede municipal de ensino de Recife, ensejamos apreender, ainda, as escolhas didáticas e pedagógicas (CHARTIER, 2000) que vinham respaldando a prática pedagógica naquele ciclo. No conjunto dessas escolhas, priorizamos a análise do tratamento dado à heterogeneidade das aprendizagens e do erro do aprendiz, por entendermos ser esses aspectos importantes numa escolarização organizada em ciclos. A fim de alcançarmos nossos objetivos, consideramos aspectos das teorias da Transposição Didática (CHEVALLARD, 1991; CHERVEL, 1988) e da Fabricação do Cotidiano Escolar (CERTEAU, 1994; 1985; FERREIRA, 2005; 2003). Nesse âmbito, recorremos a algumas pesquisas que articularam a prática pedagógica de língua portuguesa no contexto dos ciclos, tomando por base conceitos daquelas teorias (OLIVEIRA, 2010; 2006; 2004; CRUZ, 2008; FRIGOTTO, 2004). Compondo, ainda, nosso quadro teórico, articulamos nossos dados com alguns aspectos da perspectiva teórica da Apropriação dos Saberes da Ação (CHARTIER, 1998; ALBUQUERQUE, 2002). Acompanhamos, no período de junho a dezembro de 2007, através de observações de aula e realização de entrevistas, a prática de nove professoras, de três instituições, dos três anos do 1º ciclo, que atuavam na rede municipal de ensino de Recife. Esse universo nos permitiu apreender certas variações e especificidades conforme a escola e o ano-ciclo considerado, variáveis que perpassaram nossas análises. Examinamos, a partir da análise de conteúdo temática categorial (BARDIN, 1977; FRANCO, 2005), as práticas pedagógicas, observando a progressão das atividades a partir de alguns eixos de ensino de língua e as escolhas didáticas e pedagógicas . Apreendemos uma ausência de progressão no interior do ciclo, observada a maior freqüência de leitura de textos realizada pelos aprendizes dos terceiros anos. Tal como no eixo anterior, não observamos progressão na atividade de compreensão escrita de textos, dado o distanciamento das turmas de segundo e terceiro anos em relação aos primeiros. O contrário se confirmou nas atividades de produção de textos pelo aprendiz em que a discrepância foi observada entre as turmas de primeiro e segundo anos, marcadas pela baixa freqüência dessa prática, em relação aos terceiros anos. De um modo geral, como esperávamos, predominaram as atividades do sistema de notação alfabética (SNA) entre as turmas de primeiro ano. Em contrapartida, em alguns dos aspectos analisados, houve proximidade entre aquelas turmas e as de terceiro ano, indicando, claramente, ausência de progressão no ciclo. Ao nos reportarmos aos aspectos considerados no eixo de análise lingüística , pontuamos a prevalência dessas atividades entre as turmas de terceiro ano. Como resultado geral, merece destaque a prevalência das atividades de leitura em relação à escassa freqüência de produção de textos, mesmo entre as turmas de terceiro ano. Além disso, chamounos a atenção o dado de que a primeira era realizada, essencialmente, pela professora, enquanto que a segunda era desenvolvida, solitariamente, pelos aprendizes. Podemos afirmar que não encontramos, no universo observado, uma efetiva clareza quanto à progressão das atividades de língua nos três primeiros anos de escolarização do ensino fundamental. Ao nos reportarmos aos dados do segundo capítulo, sublinhamos que, em relação às formas de agrupamento adotadas, verificamos a proposição de atividades coletivas e individuais, ao contrastarmos com a freqüência de agrupamentos em duplas e pequenos grupos. Inferimos que esse baixo investimento deveu-se à ausência de uma prática de planejamento sistemático, evidenciada pelos nossos dados. No concernente às modalidades de cooperação, localizamos maior prática de interação entre as professoras e seus alunos, ao compararmos com os alcances das trocas entre eles. Já no que diz respeito às atividades diversificadas, ressaltamos a tímida freqüência dessas, ajustadas aos diferentes níveis dos alunos, assim como foi rara a atribuição de uma mesma tarefa com ajustes às diferentes demandas de aprendizagem. Como dado geral a respeito do tratamento do erro dos educandos, enfatizamos que estes estiveram expostos a muitos momentos de correção no coletivo da sala de aula, ao compararmos com as intervenções individuais. Ora aquele procedimento objetivava a otimização do tempo , ora funcionava como claro mecanismo de exclusão dos alunos mais lentos . Entendemos que as práticas, por nós observadas, de maneira geral, vinham tentando articular as inovações presentes no âmbito do ensino de língua aos pressupostos defendidos na escolarização por ciclo, entretanto, nossos resultados indicaram o quanto ainda precisamos avançar rumo a um currículo que, em articulação com os fazeres do professor, minimize as discrepâncias, por nós vistas, em relação ao ensino e ao aprendizado dos diferentes objetos do saber em língua portuguesa, considerando as várias etapas do ciclo. Concluímos que não basta garantir um ensino que não retenha os alunos ao final de cada ano do ciclo. É necessário priorizar o atendimento dos diferentes ritmos de aprendizagem, assegurando o avanço do educando no interior do ciclo-
dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
dc.formatapplication/pdf-
dc.languagepor-
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco-
dc.subjectCiclos de aprendizagem-
dc.subjectHeterogeneidade na sala de aula-
dc.subjectAlfabetização-
dc.subjectEnsino de Língua Portuguesa-
dc.subjectPrática docente-
dc.titleProgressão das atividades de língua portuguesa e o tratamento dado a heterogeneidade das aprendizagens : um estudo da prática docente no contexto dos ciclos-
dc.typedoctoralThesis-
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UFPE - Cosecha

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