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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167625
Título : Práticas de alfabetização com uso de diferentes manuais didáticos: o que fazem os professores no Brasil e na França? O que os alunos aprendem?
Autor : ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de
http://lattes.cnpq.br/5778402805993737
http://lattes.cnpq.br/0377713500986284
Palabras clave : Alfabetização;Educação - Brasil x França;Práticas de ensino;UFPE - Pós-graduação
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Educacao
Descripción : COUTINHO-MONNIER, Marília de Lucena, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: COUTINHO, Marília de Lucena
A presente pesquisa investigou as práticas de professoras que lecionavam na alfabetização e adotavam manuais didáticos com diferentes perspectivas metodológicas para o ensino da leitura e da escrita, assim como, as possíveis relações entre o ensino promovido e o desempenho dos aprendizes. Participaram do estudo oito professoras (seis brasileiras e duas francesas). Buscamos analisar como elas construíam e desenvolviam as atividades para alfabetizar seus alunos e como os manuais didáticos eram utilizados. Um grupo de 47 crianças, também compôs a nossa amostragem. Como procedimentos metodológicos, realizamos em média quinze observações individuais, divididas em três períodos distintos. Examinamos os manuais didáticos utilizados pelas mestras. Além disso, a cada etapa da coleta, realizamos testes diagnósticos com os alunos a fim de avaliar seus avanços no tocante ao domínio do sistema de escrita alfabética (SEA). Enfim, realizamos entrevistas com as professoras. A análise dos dados revelou que os livros didáticos apresentavam uma grande diferença na natureza das atividades propostas, indo desde proposições mecanicistas, associativas, com grande ênfase no ensino das correspondências fonográficas e leitura de textos cartilhados até as proposições mais reflexivas, com a presença de textos de circulação social. No que diz respeito à dinâmica de sala de aula, todas as mestras utilizaram o manual em suas práticas e duas docentes (brasileiras) demonstraram centrar suas rotinas alfabetizadoras quase que exclusivamente no uso desse material. As outras professoras utilizavam-se do mesmo como sendo mais um apoio à organização do trabalho pedagógico. Constatamos que as seis mestras (brasileiras e francesas) desenvolviam atividades de alfabetização que priorizavam o trabalho de identificação, comparação, composição e decomposição de palavras, contagens de letras e sílabas, formação de palavras, além da leitura bastante frequente de textos literários, com prioridade nos materiais curtos, lúdicos e rimados, embora apenas as professoras francesas e uma brasileira tenham se utilizado deles sistematicamente para o desenvolvimento de uma prática de exploração da consciência fonológica. Quanto aos alfabetizandos, constatamos desde o início uma grande disparidade nos níveis de apropriação da escrita entre os alunos franceses e os brasileiros. Os primeiros demonstraram maior domínio do SEA, tendo ingressando na classe da alfabetização com hipóteses que incluíam a identificação de muitos fonemas e de seus correspondentes gráficos. Embora os alunos brasileiros também tenham avançado em suas hipóteses ao longo do ano e da grande maioria encontrar-se no nível alfabético na última etapa da coleta de dados, os desempenhos nas atividades de leitura e escrita de textos obtiveram índices extremamente baixos. Enfim, os dados aqui examinados evidenciam que as docentes buscavam desenvolver rotinas sistemáticas de ensino da leitura e da escrita e que forjavam suas práticas alfabetizadoras a partir da criação de « métodos próprios », além disso, a avaliação das relações entre as diferentes escolhas teórico-metodológicas de alfabetização e o desempenho dos aprendizes, precisa levar em conta inúmeros aspectos, como por exemplo, o nível de conhecimento que os alfabetizandos possuem da leitura e escrita no início do ano letivo.
CAPES
La présente recherche investigua les pratiques des enseignantes de classes de CP travaillant avec divers manuels didactiques proposant différentes méthodologies d‘enseignement de la lecture et de l‘écriture. Il s‘agissait d‘établir les possibles rapports existants entre l‘enseignement dispensé et les résultats obtenus par les élèves. Dans notre étude participèrent huit enseignantes (six brésiliennes et deux françaises). Les pratiques de construction des activités d‘apprentissage de la lecture et de l‘écriture furent analysées. La manière dont les manuels didactiques étaient utilisés a été étudiée. 47 enfants intégrèrent nos recherches. Dans notre méthodologie, nous procédâmes, à quinze observations individuelles environ sur trois périodes distinctes. Nous analysâmes également les cinq manuels scolaires utilisés par ces enseignantes. A chaque étape de la collecte, nous soumîmes aux élèves des tests de diagnostiques afin d‘évaluer les progrès réalisés dans la maîtrise du Système d‘Ecriture Alphabétique (SEA). Des entretiens avec les enseignantes furent réalisés. L‘analyse des manuels révéla de grandes disparités dans la nature des activités proposées pour l‘apprentissage de la lecture et de l‘écriture, allant des propositions mécaniques, associatives, avec un fort accent sur l‘enseignement des correspondances phonographiques et la lecture de textes dépourvus de sens, jusqu‘aux propositions portant plus à la réflexion avec la présence de textes qui circulent socialement. Concernant la dynamique de classe, toutes les enseignantes s‘appuyaient sur leur manuel dans la pratique et deux maîtresses brésiliennes suivaient presque exclusivement les activités de leur manuel. Les autres professeurs s‘aidaient de ces supports afin d‘organiser leur travail pédagogique. Nous avons constaté que six enseignantes (brésiliennes et françaises) ont développé des activités d‘alphabétisation privilégiant le travail d‘identification, de composition et de décomposition des mots, de comptage des syllabes et des lettres, la formation des mots, en plus de lectures de textes de littérature, avec en priorité des textes courts, ludiques, rimés. Seules les enseignantes françaises et une brésilienne se servaient de ces textes en tant que support de travail dans une pratique systématique de l‘exploration de la conscience phonologique. S‘agissant des niveaux d‘appropriation de la lecture et de l‘écriture, des écarts dès le début de l‘année scolaire ont été observés entre les élèves français et brésiliens : les premiers débutèrent l’année avec une meilleure maîtrise du SEA et possédant une hypothèse d‘alphabétisation permettant l‘identification de plusieurs phonèmes et de leurs correspondances graphiques. Bien que les élèves brésiliens firent des progrès en matière d‘hypothèse d‘écriture, et atteignirent dans leur large majorité le niveau alphabétique dans la dernière phase de la collecte de données, leurs performances en lecture et en écriture restèrent faibles. Enfin, les données ont révélé que les enseignantes développaient des routines systématiques dans l‘enseignement de la lecture et de l‘écriture et se forgeaient des méthodes propres. Par ailleurs, l‘évaluation des rapports entre les différents choix théorico-méthodologiques d‘alphabétisation et les performances des apprenants a mis en relief la nécessité de prendre en considération de nombreux aspects, comme par exemple, les niveaux de connaissances par les enfants dès leur entrée au CP.
This study investigates literating practices among teachers who use schoolbooks according to specific contents of teaching in reading and writting. We try to determine the connections between the types of learnings and the effective outcomes. In our study, eight teachers have participated (6 Brazilians and 2 Frenchs). We observed the way they built their teaching works about reading and writing and how they used their schoolbooks. The study also included the assessment of 47 children. Over three periods of the data collection, the performances of fifteen individuals were methodically analysed. The five school books used by the teachers were also analysed. As the collection were proceeding through the year, the pupils of each teacher were tested at the end of each period to assess their progress in the field of the Literacy and Writing Systems (LWS). Finally, the teachers were interviewed. From the analyses regarding the schoolbooks assessment, we could ascertain significant differences if we compare their works characteristics in reading and writing. These differences ranged from mechanistic and associative suggestions, (with great emphasis on teaching phonographic correspondences, reading meaningless texts), to more reflective suggestions and texts socially widespread. About the dynamics of the class, every teacher used the teaching book during their practices and two brazilian teachers almost used a unique material. The other teachers considered the manual as a mere teaching aid. Considering this fact, our work further showed that six teachers were using literacy works giving high importance to word identification, comparison, assembling and disassembling, scores of letters and syllables, construction of words as well as frequent reading literature. Though, even if priority was broadly given to short, playful and rhymed texts, the French teachers and one the two Brazilian teachers preferred to use these materials systematically in practices to stimulate phonological awareness. As for two other Brazilian teachers, we observed they used to focus their literating works on a rote learning of phonographical correspondences. We observed a great disparity among the Brazilian and French classmates, since most of these latest were starting at school with early LWS skills and hypotheses of identification of phonemes and their matching graphemes. Although most of the Brazilian children had progressed in hypotheses throughout the school year, and as they reached some literacy level at the end of the data collection, we must however deplore very low results in reading and writing texts.To conclude, the collected data showed that the teachers were trying to develop systematic educational routine for their reading and writing classes. They further proved to be genuine creators of « individual methods of teaching ». In addition to assessing the linkage between the different theoretical and methodological choices in literacy, we must consider for instance, the skills and experience in reading and writing of the learners at the beginning of the school year.
URI : http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167625
Otros identificadores : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31342
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UFPE - Cosecha

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