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https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167117
Título : | A “Nova Escola do Recife”: o Serviço de Higiene Mental e sua relação com o campo indo-afro-pernambucano |
Autor : | CAMPOS, Roberta Bivar Carneiro http://lattes.cnpq.br/1311495917069507 http://lattes.cnpq.br/8343402717114526 |
Palabras clave : | Antropologia;Cultos afro-brasileiros – Aspectos psíquicos;Serviço de Higiene Mental;Religiões indo-afro-pernambucanas |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Antropologia |
Descripción : | Foi no ano de 1932 que o médico psiquiatra Ulysses Pernambucano de Melo criou o Serviço de Higiene Mental (SHM), órgão que passaria a expedir licenças de funcionamento para os terreiros do estado de Pernambuco. Com a atuação do SHM, criou-se solo fértil para que surgisse a santa aliança — uma intrincada teia de relações recíprocas, na qual se produz, por um lado, o fortalecimento e prestígio de certos pais e mães de santo e, por outro, a exclusão de tantos terreiros do quadro dos tidos como “legítimos”. Esta dissertação então se propõe a descrever e analisar as relações que se estabeleceram entre a equipe do SHM e o campo das religiões indo-afro-pernambucanas. Nesse sentido, me volto aos arquivos para realizar um exercício meta-antropológico; para compreender o contexto simbólico e social daqueles que foram os primeiros antropólogos pernambucanos. Para tanto apresento uma contextualização histórica do momento em que se deu a atuação do SHM, apresento Ulysses Pernambucano, o Serviço e os intelectuais que por eles foram influenciados. Pensando o contexto pernambucano em contraste ao baiano, viso sublinhar suas diferenças, analisando também quais categorias foram acionadas pelos técnicos do SHM para descrever os terreiros que seriam tidos como ilegítimos. Neste quadro, recorrendo a uma semiologia dos objetos, identifico que o Catimbó Jurema do Recife, devido a sua relação com certos objetos, acabou por encontrar-se em posição desfavorável em relação aos outros cultos de matriz indo-afro-pernambucana. FACEPE It was in the year 1932 that the psychiatrist Ulysses Pernambucano de Melo created the Mental Hygiene Service (MHS), an agency that would start issuing operating licenses for the terreiros of the state of Pernambuco. With the activity of MHS, a fertile ground was created to bring about the “santa aliança” - an intricate network of reciprocal relations, in which on the one hand the strengthening and prestige of certain pais and mães de santo were produced, and on the other, the exclusion of so many terreiros of the group called "legitimate”. This dissertation then proposes to describe and analyze the relationships that have established between the MHS team and the indo-afro-pernambucanas religions field. In this sense I turn to the archives to perform a meta-anthropological exercise; to understand the symbolic and social context of those who were the first anthropologists of Pernambuco. For that, I present a historical context of the moment in which the MHS took place, I present Ulysses Pernambucano, the Service and the intellectuals who were influenced by them. Thinking about the Pernambuco context in contrast to the context in Bahia, I would like to emphasize their differences, also analyzing which categories were used by the MHS technicians to describe the terreiros that would be considered illegitimate. In this context, using a semiology of objects, I identify that the Jurema Catimbó of Recife, due to its relationship with certain objects, ended up being in an unfavorable position in relation to the other Indo-Afro-Pernambuco cults. |
URI : | http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167117 |
Otros identificadores : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33263 |
Aparece en las colecciones: | Programa de Pós Graduação em Antropologia - PPGA/UFPE - Cosecha |
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