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América Latina y el Caribe
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https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167021
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.creator | Morais, Isabela | - |
dc.date | 2012-05-03 | - |
dc.date.accessioned | 2022-04-04T18:26:04Z | - |
dc.date.available | 2022-04-04T18:26:04Z | - |
dc.identifier | https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/460 | - |
dc.identifier | 10.46269/1212.460 | - |
dc.identifier.uri | http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167021 | - |
dc.description | O presente artigo pretende fazer uma análise do filme do diretor sul-coreano Kim Ki-Duk Sem Fôlego (Soom – 2007) a partir das noções de olho do poder, panoptismo e biopolítica tais como foram pensadas por Michel Foucault e ulteriormente desenvolvidas por Giorgio Agamben. Os filmes de Kim Ki-Duk, entre outras características, são conhecidos por seus enredos pouco convencionais: personagens complexos e misteriosos com atitudes inesperadas, poucos diálogos e muitas simbologias. Sem Fôlego conta a história de um condenado à pena de morte que tenta suicídio pelo medo extremo da execução e de uma mulher que ao se descobrir traída e solitária passa a visitá-lo. Pouco comentado pelos críticos é um personagem fundamental que tece a trama: o vigia da prisão, que através do poder de observação das câmeras nos permite refletir sobre a sociedade disciplinar. O filme permite refletir sobre as diferentes e atuais formas de olhares do poder, visto que o próprio diretor constrói a narrativa se apoiando nos diferentes olhares que a câmera pode proporcionar, desde a visibilidade midiática da televisão até as imagens colhidas pelas câmeras de segurança da prisão. Outro fato do filme que nos permite refletir sobre o conceito de biopolítica, forjado pro Michel Foucault e desenvolvido por Giorgo Agamben, é a não soberania que o condenado tem sobre sua vida, ou o direito de morte, uma vez que mesmo condenado a morrer, ele é salvo pelo Estado das suas tentativas de suicídio. Ou seja, o Estado detém o poder de sua vida e a autonomia sobre sua morte. Segundo Agamben, tal fato não se restringe apenas ao corpo do condenado à morte, mas a todos os corpos da sociedade moderna, cujo poder e soberania constituem-se justamente através da biopolítica que transforma a todos em homo sacer: insacrificáveis, porém matáveis. Ademais, pretendemos situar o filme na filmografia do diretor, estabelecendo contato com outras obras do mesmo, como Casa Vazia (2004) e Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera (2003). | pt-BR |
dc.format | application/pdf | - |
dc.language | por | - |
dc.publisher | Editora Áskesis | pt-BR |
dc.relation | https://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/460/pdf | - |
dc.rights | Copyright (c) 2012 Áskesis | pt-BR |
dc.rights | https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 | pt-BR |
dc.source | Áskesis - Revista des discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar; v. 1 n. 2 (2012); 112-123 | pt-BR |
dc.source | 2238-3069 | - |
dc.title | Sem fôlego: panoptismo e biopolítica na narrativa de Kim Ki-Duk | pt-BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/article | - |
dc.type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | - |
Aparece en las colecciones: | Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos - PPGS/UFSCar - Cosecha |
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